Relembrando a bela Vivien Leigh.
- Rilmer Paula
- 18 de nov. de 2015
- 3 min de leitura

Vivien Leigh: consagrada atriz britânica ,nascida na Índia do Império britânico em 08 de novembro de 1913. Considerada uma das mais belas personalidades do século XX, presente na lista das 50 maiores lendas do cinema feita pelo Instituto Americano de Cinema, ela ocupa o décimo sexto lugar. Venceu o oscar de melhor atriz por 2 vezes, em primeiro lugar com a personagem Scarlet O'Hara no drama "E o vento levou" (1939) e pela segunda vez em outro drama, "Uma rua chamada pecado" como Bianche Dubois, (1951).
Era aclamada por sua beleza e talento, tornando-se uma atriz exaltada e idolatrada por seu público. Diagnosticada com transtorno maníaco depressivo (transtorno bipolar), era pouco compreendida por seus diretores, devido sua constante mudança de humor. Os ataques e mudanças de comportamento repercutiram negativamente tanto na vida pessoal, quanto na profissional da atriz, além da sua saúde frágil devido a tuberculose o qual provocou sua morte em 07 de julho de 1967 aos 53 anos de idade.
E O VENTO LEVOU (1939): drama marcado pela personagem "Scarlet O'Hara", par romântico com o ator Clark Gable como Rhettt Butler. O filme foi o mais assistido e aclamado da história, ganhador de 10 prêmios "Oscar", inclusive o de melhor filme, sendo um deles dado para Vivien Leigh por sua belíssima atuação.

Os belos vestidos da trama foram desenhados pelo estilista Walter Plunkett (( nasceu em 05 de junho de 1902 na Califórnia e faleceu em 8 de março de 1982) Ele criou para o drama, Vestidos de luxo explorando as saias godê duplo, geralmente em tafetá, gazar e veludo, com muitos bordados em pedrarias Para dar o volume desejado era usado saias com armação, cinttura bem marcada por uma faixa ou simplesmente recortes para valorizar os seios e as formas, sem falar dos corpets que eram verdadeiros aliados.

Um dos mais belos vestidos criados para a personagem, modelo com decote princesa bordado, justo até zaltura do quadril e abrindo llevemente estilo sereia e com um suave calda . No contorno do decote, plumas e organza como echarpe ( geralmente feita enviezada para dar caimento e beleza).


Este Vestido foi feito com sobreposições de babados contornados por fita de renda, na saia, tirados no godê e as mangas acompanhando o mesmo estilo romântico. Um detalhe bem marcante neste figurino, é o cinto vermelho que contrasta com o branco e valoriza bem a cintura.

Vestido em veludo com manga reta, corpo justo e saia godê duplo com sobreposição, sendo a saia de cima com abertura na frente levemente arredondada na barra. Criado na trama através de uma cortina, aproveitando até os cordões dourados para complementar e enriquecer o look. Criatividade e atitude. Podendo ser usado também nos dias atuais, com um tecido mais leve como tafetá, organza e substituindo a manga por tule com elastano ou renda, eliminandp os cordões e franjas. Claro que este estilo de vestido, inspira uma festa de gala, como: uma formatura, baile de debutante, vestidos de noivas ( em tons neutros).
Gosto não se discute, me lembro de uma bela moça que me pediu para desenhar um vestido tomara que caia vermelho em veludo alemão e bordado com pedrarias douradas, para o casamento dela, O vestido ficou muito lindo e ela arrasou, na cabeça ela usou uma coroa dourada com rubis.

Além do vestido ser enriquecido pelo volume (saia godê duplo com armação), neste caso, o tecido estampado fez toda a diferença e com detalhes de cetim verde escuro o que constrastou com a estampa suave, decote de ombro a ombro realçando bem o colo e com detalhes de babado em seu contorno, o chapéu era um dos principais e importantes complementos para festas ou passeios ao ar livre. Look romântio e angelical.


O figurino masculino acompanha o clássico estilo dos homens bem sucedidos e de negócios, ternos geralmente em tropical inglês, linho puro e camisas de cambraia de linho ou seda pura, neste caso as gravatas borboleta , estilo romântico e sedutor da época.

Uma rua chamada pecado (1951): a personagem Blench Dubois representada pela atriz em questão, era uma muher virtuosa e atraente que gostava de cultura, mas que escondia sentimentos de amargura e desilusão além do vício pelo álcool. Contracenando com ela, o ator Marlon Brandon como Stanley Kowaisk, marido de sua irmã, um homem estúpido de atitudes violentas. Filme vencedor de quatro categorias, três delas por atuação e uma delas foi para Vivien Leigh (Oscar 1952).
Os figurinos da personagem eram em tecidos leves e esvoaçantes (musseline de seda pura), decotes com detalhes de jabour (babado enviezado), mangas transparentes com punho ou com babado. Por baixo, um vestido estilo combinação. O comprimento ia até a altura da canela, estilo chanel, a cintura bem marcada e o uso de chapéus.



Este foi um pouco da vida desta bela atriz britânica. Puro glamour, um up, um luxo!
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